“Todas as minhas libélulas”: O que achei do livro de Gabrielli Casseta

(…)A obra vai além da aventura, explorando temas como memória, luto e identidade com sensibilidade e poesia. É fantasia que toca o coração.

(…)Joana e Celina são personagens complexas, humanas e corajosas, que enfrentam traumas e escolhas difíceis sem perder a ternura.

(…)Gabrielli Casseta cria um mundo único, com monstros alados, livros sagrados e símbolos como as libélulas douradas, sem copiar fórmulas prontas.

(…)A escrita é fluida, sensorial e rica em imagens, transportando o leitor para cenários vívidos e momentos carregados de emoção.

Todas as minhas libélulas

Escrito por: Gabrielli Casseta

Descobri Todas as minhas libélulas, de Gabrielli Casseta, em uma noite comum de busca por fantasia nacional que fugisse do lugar-comum.

E o que encontrei foi qualquer coisa menos previsível. Este livro é uma joia rara, que entrelaça fantasia épica, história oral, e uma narrativa sobre legado e identidade de forma visceral e comovente.

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A trama começa com Joana, retornando à sua vila natal após dez anos, incumbida de proteger o El Berith e preparar-se para receber refugiados de uma guerra destrutiva. O mundo está em ruínas, invadido por monstros de asas flamejantes e entidades sagradas. Paralelamente, a narrativa de Celina — uma historiadora movida por memórias e mistérios familiares — mergulha o leitor em uma busca quase arqueológica por uma caixa de libélulas douradas que guarda segredos do passado.

Gabrielli Casseta constrói seu universo com uma habilidade surpreendente para uma autora estreante: a geografia da cidade costeira de Itororó, o contexto político do reino devastado e a mitologia envolvendo os filhos de Malkiur são riquíssimos. Mas o que realmente torna o livro inesquecível são os afetos. A guerra, aqui, não é apenas um pano de fundo épico — ela reverbera em corpos e corações. Cada perda tem nome. Cada escolha tem peso.

E talvez por isso as cartas de Joana para o príncipe Malkiur sejam tão dolorosas. Elas não são apenas declarações românticas — são súplicas por pertencimento, esperança e sentido. O dilema amoroso que surge na história não é banal; ele espelha a pergunta central do livro: até onde devemos seguir os caminhos traçados por outros antes de escolher o nosso próprio?

Celina, por sua vez, é uma protagonista moderna que honra suas raízes sem se aprisionar nelas. Sua jornada é profundamente simbólica — encontrar as libélulas perdidas é, de fato, reconstruir uma identidade quase apagada. O livro aborda com maturidade temas como memória ancestral, história como resistência, e o valor da escuta intergeracional.

A linguagem é um capítulo à parte. Gabrielli escreve com precisão poética, mas sem perder o ritmo da narrativa. As descrições são sensoriais, vívidas, e nos transportam para o cenário com facilidade. As referências ao uso da Língua das Mãos, à tradição oral e ao luto são trabalhadas com um respeito que emociona. É uma fantasia que honra suas personagens, seus leitores e sua cultura.

Não é exagero dizer que Todas as minhas libélulas tem potencial para se tornar um clássico da fantasia nacional contemporânea. É uma leitura recomendada tanto para fãs de grandes sagas quanto para leitores que buscam algo além da aventura: uma obra que toca, que ferve, que transforma.

Se você está procurando um livro de fantasia com alma, coragem e beleza, encontrou. As libélulas de Gabrielli Casseta nos lembram que lembrar é um ato de resistência — e que contar histórias é a forma mais poderosa de manter a verdade viva.

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📚#TRECHOS – “Todas as minhas libélulas” escrito por Gabrielli Casseta

…Seriam suas cartas o bastante para mantê-la fiel ao príncipe, ou Joana escolherá seguir o próprio coração e ir em busca do amor?

…Histórias de monstros, paixões e cinzas, que se arraigavam à história de sua família, como se ambas dançassem juntas sob uma bela melodia mortal.

…Flores amarelas para os mortos, sinalizara a mulher certa vez, usando a Língua das Mãos.

…Contava sobre um tempo distante, quando a cidade costeira ainda era apenas uma vila com um segredo escondido nas entranhas.

…A casa vira os monstros e a beleza muito de perto, tantos quanto vira a velha senhora que ali morava.

…Celina tremia. Com seu objeto de desejo em mãos, ela se abaixou e, com um feixe de luz que deixou seu peito, seu Hesed, um belo lobo branco, surgiu.

…Enquanto passava por novas construções e pelas ruínas deixadas após o Milchamah, Celina não teve dificuldade para achar a casa da velha senhora surda.

…A mulher nunca negou uma história à pequena curiosa.

…Milchamah marcou para sempre a história dos filhos de Malkiur.

…A dança de narrativas embalou Celina por toda a infância, envolta em libélulas douradas e a doce voz da mulher em cujo colo era ninada.

…Devagar, abriu a caixa que continha as libélulas que faltavam para completar as lacunas de uma história havia muito perdida no tempo.

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📖 PERGUNTAS FREQUENTES sobre: ‘Todas as minhas libélulas’ de Gabrielli Casseta

Sobre o que é o livro Todas as minhas libélulas, de Gabrielli Casseta?

O livro é uma fantasia nacional que mistura memória, guerra e identidade, com protagonismo feminino e mitologia própria. A trama acompanha Joana e Celina, duas mulheres ligadas por um legado ancestral e por segredos guardados em uma vila costeira marcada pela destruição do Milchamah.

Qual é o gênero literário de Todas as minhas libélulas?

Gabrielli Casseta escreve uma fantasia poética, com elementos de realismo mágico, mitologia original e ficção histórica. O livro se destaca por seu lirismo e pela forma como utiliza o fantástico para tratar de temas reais como luto, amor e reconstrução cultural.

Quem são as protagonistas de Todas as minhas libélulas?

As protagonistas são Joana, uma guardiã do livro sagrado El Berith que retorna à vila natal após uma década, e Celina, uma historiadora em busca das libélulas douradas que revelam as histórias do passado. Ambas vivem jornadas de cura e pertencimento.

O livro Todas as minhas libélulas tem continuação?

Até o momento, Todas as minhas libélulas é um volume único, mas o universo criado por Gabrielli Casseta é tão rico que deixa espaço para possíveis continuações ou histórias paralelas. A autora ainda não confirmou oficialmente uma sequência.

O que representa o El Berith em Todas as minhas libélulas?

O El Berith é o livro sagrado que Joana deve proteger — um símbolo da memória coletiva e da identidade de um povo ameaçado. Ele funciona como eixo central da trama e representa o peso do passado e a responsabilidade de preservá-lo.

Qual é o papel das libélulas douradas no livro?

As libélulas douradas são metáforas da memória e da história perdida. Elas ligam passado e presente, personagens e heranças. A busca de Celina pela caixa de libélulas é também uma jornada por verdade, pertencimento e reconexão com as raízes.

Por que ler Todas as minhas libélulas?

Porque é uma fantasia brasileira profunda, com escrita poética, personagens marcantes e uma mitologia original. O livro conquista leitores que buscam algo além do escapismo — uma história com emoção, representatividade e beleza simbólica.

Onde posso ler online, baixar o PDF, acessar o resumo, capítulos, biografia da autora e leitura grátis do ePub do livro “Todas as minhas libélulas” escrito por Gabrielli Casseta?

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Conheça o Autor

Gabrielli Casseta escreve como quem costura passado e futuro com linhas de ouro. Suas histórias mergulham em mundos fantásticos para falar de temas reais: herança, pertencimento e resistência.

Autora de Todas as minhas libélulas, sua obra estreia com força ao explorar mitologias próprias e dar voz a personagens femininas complexas, tocando leitores que desejam mais do que apenas fantasia — desejam verdade.

Detalhes do livro

Editora: Mundo Cristão; Edição: 1ª edição (25 fevereiro 2025); Idioma: Português; Capa comum: 232 páginas; ISBN-10: 6559884074; ISBN-13: 978-6559884070; ASIN: B0DSGJT9W6; Idade de leitura: 12 anos e acima; Dimensões: 13.34 x 1.35 x 20.32 cm.

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